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Dilma defende nordestinos após mensagens ofensivas na internet

Para presidente, quem fala mal 'não sabe quem é o povo nordestino'.

Gilcilene Araújo

DO G1 PI
Dilma em coletiva de imprensa em Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/G1)A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, durante entrevista coletiva em Teresina (PI) (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira (8) os nordestinos após internautas publicarem em redes sociais mensagens ofensivas contra a população do Nordeste, em razão da quantidade de votos dados à candidata do PT à Presidência. Durante ato em Teresina (PI), a presidente afirmou que existe uma visão "elitista" que prejudica o Nordeste.

"As pessoas que falam mal do Nordeste não conhecem a região. Dizem que aqui as pessoas são desinstruídas. Nunca estiveram aqui, não sabem que o povo nordestino é mais compreensivo e desconhecem a revolução que aconteceu no Nordeste. Vocês têm que superar esta visão porque o Nordeste cresceu muito nos últimos 12 anos", disse a presidente.

Denúncias fizeram com que o Ministério Público Federal do Ceará (MPF-CE) instaurasse procedimento administrativo parainvestigar as mensagens ofensivaspostadas por internautas após o resultado das eleições. De acordo com o MPF-CE, qualquer pessoa pode registrar denúncias.
Os comentários xenofóbicos publicados no Facebook, Twitter e no Tumblr - ferramenta de blog e rede social - associavam os votos de Dilma no Nordeste aos programas sociais, à pobreza e à ignorância dos nordestinos. "Dilma só ganha voto por povo burro do Nordeste", diz um dos posts questionados. Para o MP, os comentários estão caracterizados na Lei n.º 7.716/89, que trata do crime de discriminação ou preconceito de procedência nacional.

Programas do governo
Em Teresina, a presidente saiu em defesa de programas do governo, como o Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família e Mais Médicos. Dilma questionou o fato de adversários na disputa eleitoral prometerem manter os programas desenvolvidos em seu mandato e durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A candidata prometeu ampliar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e voltou a defender a reforma política. Além disso, afirmou que irá propor mudança na Constituição para que a segurança dos estados passe ser "atribuição" do governo federal.

"É muito engraçado. Meus adversários afirmaram que vão fazer melhor o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida. Por que não fizeram antes? É a minha pergunta. Por que quando puderam, fizeram o Bolsa Família mirradinho? Eles eram contra o subsidio que demos aos beneficiados do Minha Casa, Minha Vida", argumentou.


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Entre o rancor e a convicção, Marina opta pelo 'caminho mais fácil'

 

Matheus Pichonelli:

 



Como esperado, Marina Silva, candidata derrotada do PSB à Presidência, decidiu formalizar o seu apoio ao tucano Aécio Neves. O alinhamento acontece quatro meses após dizer que não subiria de jeito nenhum no palanque do PSDB. O partido, diria ela pouco depois, tinha cheiro de derrota no segundo turno.
As reviravoltas dessa eleição já deram sinais de que esta não é uma eleição qualquer. Marina foi alvejada pelo estafe da presidenta Dilma Rousseff ao longo da campanha. Saiu da eleição magoada com a ex-colega de ministério e com o ex-padrinho, o ex-presidente Lula. Seu prêmio de consolação é ajudar a derrotar o grupo no poder, do qual fez parte entre 2002 e 2008. Pois o inimigo, agora, é outro.
Antes de formalizar o apoio, ela tentou obter do candidato tucano uma carta de compromissos, todos genéricos, com a exceção de um: a retirada do projeto de redução da maioridade penal. Conseguiu os genéricos, mas não o específico. Nada que a impedisse de engolir o que declarava até pouco tempo atrás. Entre outros pontos, que era preciso “parar com essa história de querer diluir as diferenças” entre Aécio e Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no meio da campanha. ”Quando alguém fica muito ansioso pra dizer que é igual, é porque sabe que é diferente”, dizia, em entrevista à Folha de S.Paulo.
Segundo ela, Campos protagonizava “uma agenda progressista de respeito aos direitos sociais, de não ir pelo caminho mais fácil de reduzir a maioridade penal e as conquistas sociais”.
Essas diferenças, pelo jeito, já não fazem a menor diferença. É certo que, usar sua propaganda eleitoral para desconstruir sua ex-aliada, o PT sabia que ruía ali qualquer possibilidade de diálogo neste segundo turno.

O erro estratégico é mais um para a conta de uma campanha entre agressiva e desastrosa protagonizada pelo marqueteiro João Santana. Mas Marina, ao se aliar com o candidato do “caminho mais fácil”, segundo suas próprias palavras, mostra que a política, como tudo na vida, é movida pelos rancores, e não pelas convicções. Por isso é tão fácil mudar de lado. Terceira via? Esta é só pra quem não sabe de nada, inocente.https://br.noticias.yahoo.com/blogs/matheus-pichonelli/



 

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CARTA CAPITAL 
Dilma Rousseff é reeleita presidenta do Brasil
Petista conquistou 51,45% dos votos, enquanto Aécio Neves (PSDB) obteve 48,55%
Redação — publicado 26/10/2014 20:32

Na mais acirrada disputa pelo Palácio do Planalto desde o segundo turno de 1989, a presidenta Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo, derrotando o rival Aécio Neves (PSDB). De acordo com 98% das urnas apuradas, a petista conquistou 51,45% dos votos no segundo turno deste domingo 26, contra 48,55% obtidos pelo senador tucano.
Dilma Rousseff conquistou mais votos que Aécio Neves nos estados de Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Piauí.
Já Aécio Neves venceu nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Roraima e no Distrito Federal.

Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o percentual de abstenção foi de 21,03%.
Aécio e Dilma protagonizaram uma campanha de segundo turno marcada por uma intensa troca de acusações.


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Caros amigos, 

No Japão, ele disse aos seus alunos: "Cara, basta agarrá-la." Em um de seus vídeos, ele ensina aos homens como sufocar as mulheres. Em outro seminário filmado, ele disse que os homens precisam "incapacitar a mente emocional e lógica" das mulheres para levá-las para a cama contra a sua vontade. Ele é um guru do estupro - e, se agirmos juntos agora, podemos mantê-lo fora do Brasil. 

Um americano que se descreve como "pick up artist", um "artista da pegação" em tradução livre, Julien Blanc viaja o mundo ganhando milhares de dólares com suas aulas doentias, e ele está vindo para Santa Catarina e Rio de Janeiro no ano que vem! Mas o mundo está se mobilizando e campanhas nas redes sociais na Austrália, Reino Unido, e agora no Canadá e no Japão, estão ajudando a fechar o cerco: a Austrália revogou seu visto na semana passada!
 Agora, um grupo de ativistas brasileiras lançou uma nova campanha para fechar as portas para ele aqui. A campanha está bombando na internet com quase 230 mil assinantes em menos de dois dias! 

Se um número suficiente de nós aderirem à essa campanha viral dizendo "Não à cultura do estupro no Brasil" podemos colocar pressão sobre o Ministério das Relações Exteriores e nos hotéis que concordaram em acolher este guru do estupro, e encerrar essa sua prática desprezível.Assine agora, compartilhe com todo mundo que você conhece, e vamos adicionar o Brasil na lista de países orgulhosos em defender os direitos das suas mulheres:
 

http://www.avaaz.org/po/petition/Policia_Federal_Brasileira_Explusao_de_Julien_Blance/?bscgTcb&v=48424 

Com esperança e determinação,
 

Nana, Michael, Joseph, Diego, Carol, Oliver e toda a equipe da Avaaz
 

PS: Esta petição foi criada no site Petições da Comunidade da Avaaz pelo coletivo Rua Nua. É rápido e fácil começar uma petição sobre um assunto que você se preocupa, clique aqui:
 http://avaaz.org/po/petition/start_a_petition/?48402

MAIS INFORMAÇÕES:
 

Diplomatas dizem que Julien Blanc não pode entrar no Brasil; Itamaraty não confirma (BBC)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/11/141112_salasocial_visto_julienblanc_rs 

Petição para barrar americano que ensina a ‘pegar mulher’ já tem mais de 110 mil assinaturas no Brasil (Extra)
http://extra.globo.com/noticias/mundo/peticao-para-barrar-americano-que-ensina-pegar-mulher-ja-tem-mais-de-110-mil-assinaturas-no-brasil-14538746.html 

Abaixo assinado quer proibir vinda ao Brasil de norte-americano que ensina como 'pegar mulher' (Catraca Livre)
https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/abaixo-assinado-quer-proibir-vinda-ao-brasil-de-norte-americano-que-ensina-como-pegar-mulher/ 

Petição pede que palestrante que ensina a “pegar mulher” à força seja barrado no Brasil (Buzzfeed)
http://www.buzzfeed.com/irangiusti/peticao-pede-que-palestrante-que-ensina-a-pegar-mulher-a-for 

Após ser expulso da Austrália, americano que 'ensina a pegar mulher' quer vir ao Brasil (Yahoo! Notícias)
https://br.noticias.yahoo.com/ap%C3%B3s-ser-expulso-da-austr%C3%A1lia--americano-que--ensina-a-pegar-mulher--quer-vir-ao-brasil-130744018.html 

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Aperto do Clima, artigo de Efraim Rodrigues
Publicado em novembro 17, 2014 por Redação

Foto: Embaixada da China

Em minha cabeça pairam dúvidas se a coisa é para valer. Até compreendo que não se pode reduzir as emissões de paises inteiros do dia para a noite, mas muita coisa pode mudar no prazo de 10 anos para os EUA reduzirem suas emissões para pouco mais de 4 Petagramas de Carbono/ano, ou nos 15 anos acertados para a China parar de aumentar suas emissões.
Na pouco democrática República Chinesa, as condições para cumprir o trato talvez sejam melhores, mas nos EUA o cabelo de Obama ficará ainda mais branco para que o Congresso Republicano recém eleito aprove o trato com os chineses.
Ainda que o argumento republicano de que “não adianta reduzir as emissões se os chineses também não reduzirem” esteja agora enfraquecido, ainda sobra o outro de que a redução de emissões irá levar a redução de empregos. Obama terá que provar que há suficientes empregos e atividade econômica na mudança da matriz energética norte americana.
O acordo também prepara o clima (não perdoem o trocadilho) para a reunião de 2015, em Paris, que pretende chegar a um acordo internacional de limitação de emissões com validade legal, já que o anterior de Kyoto foi um fracasso total, em parte pelo fato de não contar com a assinatura norte-americana.
Se este trato se mantiver pelo menos até o fim de 2015, há boas chances dele ter conseqüências positivas no encontro de Paris. Aliás, o timing foi perfeito para causar marola já no encontro do G20 deste fim de semana, que ocorre sob a batuta do retrógrado líder Tony Abbott. Ele que mereceu o bem humorado protesto de um grupo de australianos enfiando a cabeça na areia, pensava em desviar a atenção da reunião para longe das mudanças climáticas. O histórico aperto de mão de Obama e Jinping irá provavelmente frustrar as expectativas do líder.
Apesar do ceticismo que os anos trazem, não escapei de certa esperança ao ver 40% das emissões de carbono mundiais (China + EUA) concordarem em serem mais bonzinhos daqui por diante.
Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br), Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor pela Universidade de Harvard, Professor Associado de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor dos livros Biologia da Conservação e Histórias Impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Também ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em adubo orgânico e a coletar água da chuva. É professor visitante da UFPR, PUC-PR, UNEB – Paulo Afonso e Duke – EUA
http://ambienteporinteiro-efraim.blogspot.com/

Publicado no Portal EcoDebate, 17/11/2014

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TECNOLOGIA


UE quer aplicar direito de ser esquecido do Google no mundo

Autoridades europeias de defesa da privacidade querem que sites de busca como Google e Bing, da Microsoft, apaguem resultados globalmente, não apenas na Europa, quando pessoas evocarem o "direito a ser esquecido", como decidido na Corte Europeia.
Os reguladores de privacidade da União Europeia entraram em acordo sobre um conjunto de diretrizes nesta quarta-feira que os ajudará a implementar a decisão da mais alta corte da Europa, que deu às pessoas o direito de pedir aos sites de busca que removam informações pessoais que sejam "inadequadas, irrelevantes ou não mais relevantes".
O Google, empresa que domina as buscas na internet na Europa, tem apagado resultados apenas das versões europeias de seu site, como o Google.de, na Alemanha, ou o Google.fr, na França, o que significa que eles ainda aparecem no Google.com.
"A partir da análise jurídica e técnica que estamos fazendo, eles devem incluir o '.com'", disse a diretora do regulador francês de privacidade, Isabelle Falque-Pierrotin, em coletiva de imprensa.
Um porta-voz do Google não foi encontrado de imediato para comentar.

Europa x Mundo
Anteriormente, o Google afirmou acreditar que os resultados de buscas só devem ser removidos de suas versões europeias, uma vez que o Google automaticamente redireciona as pessoas às versões locais de seu site de busca.
Essa questão de até onde levar o "direito a ser esquecido" tem dividido especialistas e reguladores de privacidade, com alguns argumentando que a abordagem atual do Google dilui a eficácia da decisão, tendo em vista a facilidade em se alternar para diferentes versões nacionais.
A decisão desta quarta-feira representa outro revés para o Google, que enfrenta várias investigações acerca de sua política de privacidade e se vê em meio a um inquérito antitruste da UE que dura há quatro anos.

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Parlamento Europeu aprova pedido de divisão do Google na Europa

Moção não tem poder para desmembrar operações da empresa no bloco.
Deputados querem pressionar Comissão Europeia, que investiga o Google.

O Parlamento Europeu votou e aprovou nesta quinta-feira (27) uma moção que sugere o desmembramento dos serviços na internet oferecidos por uma mesma empresa, o que visa a divisão de empresas como o Google.
O órgão não pode decidir pela divisão de empresas. Com a resolução, debatida na quarta-feira, porém, pretende enviar uma mensagem à Comissão Europeia, o braço Executivo da União Europeia, que move um processo contra o Google por abuso de posição dominante.
Os deputados europeus aprovaram a resolução com 384 votos, 174 votaram contra e 56 se abstiveram, segundo a agência de notícias "France Presse".
Sem poder vinculante, a votação é puramente simbólica. O Parlamento adota dezenas de resoluções, mas esta em particular, chamada de 'Resolução para a Defesa dos Consumidores no Mercado Digital', mesmo sem citar o Google, está dirigida à empresa. A moção pede à Comissão "que considere as propostas destinadas a desvincular os motores de busca de outros serviços comerciais".
"Queremos dar um sinal forte à Comissão Europeia, mas também às empresas americanas, como Google", afirmou semana o deputado socialista Marc Tarabella, da Bélgica. "Sou contra os monopólios", afirmou o deputado liberal pela Espanha, Ramón Tremosa. "[O Google] controla 90% do mercado dos motores de busca em muitos Estados membros, e o tratamento preferencial dos serviços que oferece é claro e está provado", acrescentou.
A embaixada dos Estados Unidos expressou preocupação. Informou ser necessário pedir que "todo processo para identificar possíveis prejuízos à concorrência e suas possíveis soluções se baseiem em soluções objetivas e imparciais e não politizadas".
A Comissão começou a investigar o Google em novembro de 2010 sob a suspeita de abuso de sua posição dominante. A acusação é de que a empresa privilegia seus serviços nos resultados de busca enquanto "esconde" as ferramentas concorrentes. A Comissão já fez três vezes modificações nas soluções propostas pelo Google.


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Planalto anuncia Levy na Fazenda e Barbosa no Planejamento

Alexandre Tombini seguirá na presidência do BC no 2º mandato de Dilma 
Joaquim Levy sucede Guido Mantega e Nelson Barbosa, Miriam Belchior.
 
                                           Da esq. para a dir.: Joaquim Levy e Nelson Barbosa 
Conteúdo, José Cruz/Agência Senado e Marcos Oliveira/Agência Senado)

O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira (27) os primeiros nomes de ministros da equipe do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff – Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central, cargo com status de ministro.
Durante o período de transição, Levy e Barbosa usarão gabinetes no Palácio do Planalto. Eles já se reuniram com a presidente Dilma Rousseff e vão trabalhar na montagem de um plano de ajuste da economia.
O economista e engenheiro Joaquim Levy atuou nos governos de Fernando Henrique Cardoso (secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda e economista-chefe do Ministério do Planejamento), Luiz Inácio Lula da Silva (secretário do Tesouro Nacional) e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro (secretário da Fazenda).
Para assumir o Ministério da Fazenda, ele deixará o posto de diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, responsável pela gestão de fundos de investimento do banco. A primeira opção de Dilma para a Fazenda era o diretor-presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, mas eledeclinou do convite para ser ministro.
O economista Nelson Barbosa é professor da Faculdade de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No primeiro mandato de Dilma, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda. No governo Lula, exerceu os cargos de secretário de Acompanhamento Econômico e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. No Planejamento, ele sucederá Miriam Belchior, ministra da pasta durante todo o primeiro mandato de Dilma.
Alexandre Tombini é servidor concursado do Banco Central e comanda a instituição desde o início do primeiro mandato de Dilma. Ele sucedeu Henrique Meirelles, presidente do BC no governo Lula e que chegou a ser cogitado para ministro no segundo mandato de Dilma, mas, segundo o Blog do Camarotti, sofreu resistência da própria presidente.
Fim da era Mantega
Joaquim Levy vai substituir Guido Mantega, que comanda a pasta desde março de 2006, ainda durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Nelson Barbosa entrará no lugar de Miriam Belchior, no cargo desde 2011, primeiro ano do atual mandato de Dilma.

O anúncio era aguardado com ansiedade pelo mercado diante do desempenho da economia neste ano e o aumento do déficit nas contas públicas. - http://g1.globo.com/economia/

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Mantega deixa Fazenda com bons dados de emprego, mas PIB baixo

 Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

Ministro também vai 'entregar' inflação maior que em seu 1º ano no cargo.
Contas públicas devem ter em 2014 o pior resultado em 11 anos.


Ministro da Fazenda que mais tempo permaneceu no cargo em governos democráticos, Guido Mantega vai deixar o posto para dar lugar ao economista Joaquim Levy. Mantega assumiu o Ministério da Fazenda em 27 de março de 2006 após a demissão de Antonio Palocci, envolvido no escândalo da quebra de sigilo ilegal do caseiro Francenildo dos Santos.
Depois de mais de oito anos no comando da pasta, Guido Mantega vai entregar ao sucessor números que mostram êxito na criação de empregos, mas crescimento econômico baixo, inflação próxima ao teto da meta do governo e, possivelmente, contas públicas com seu pior resultado em 11 anos.
Quadro histórico do Partido dos Trabalhadores, ele nasceu em Gênova (Itália) e sempre defendeu uma filosofia econômica mais voltada ao desenvolvimento da economia, com juros mais baixos. Formado em economia pela USP, intitula-se “keynesiano”, corrente que defende que o mercado não se autorregula e, também, por uma intervenção maior do Estado na economia. É casado e pai de quatro filhos. 
http://g1.globo.com/economia






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Presidente participou da abertura de conferência sobre economia solidária.
Antes, Planalto anunciou novos ministros da Fazenda e do Planejamento.

Filipe Matoso Do G1, em Brasília


A presidente Dilma Rousseff na cerimônia de abertura de conferência sobre economia solidária em Brasília (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)
No dia do anúncio da nova equipe econômica do governo, a presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta quinta-feira (27) em Brasília que no segundo mandato pretende dar "garantia" de estabilidade política e econômica. Ela fez a affirmação ao participar, em um centro de convenções, da solenidade de abertura da 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária.
À tarde, o Palácio do Planalto anunciou os novos ministros da Fazenda (Joaquim Levy) e do Planejamento (Nelson Barbosa) e a continuidade de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central.Ler mais em:http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/11/no-dia-de-anuncio-de-ministros-dilma-fala-em-garantia-de-estabilidade.html?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1



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Por: Redação ORM News, com informações da assessoria
O dia Mundial de Luta Contra a AIDS, 1º de dezembro (segunda-feira), será celebrado com uma programação especial no município de Xinguara, sudeste paraense, onde foram detectados 21 novos casos de portadores do vírus HIV neste ano. A Secretaria de Saúde local vai promover no sábado (29) o Primeiro Moto Show na Luta Contra a AIDS, com participação da equipe The Extreme Stunt Show. O evento será realizado na Praça Vitória Régia (Prefeitura), das 17h às 19h.
Na segunda-feira (1º), a ação continua no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado na Rua Antônio Pedroso, com a realização de testes rápidos de HIV.
De acordo com a coordenadora do CTA, Regina Bernardes, a AIDS não tem cura, mas o diagnóstico precoce contribui para uma melhor qualidade de vida.  “Muitos portadores do vírus convivem por longos anos sem a manifestação da doença, que pode levar de seis meses a dez anos”, disse a coordenadora.
As ações têm o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção, estimulando o uso responsável do preservativo nas relações sexuais, e divulgar a inexistência de um grupo de risco da doença, ou seja, qualquer pessoa está livre para contrair o vírus. 


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Mais de meia tonelada de drogas é incinerada pela Polícia 
As apreensões foram realizadas na capital e no interior do Estado. Ao todo, foram destruídas, este ano, 680 quilos de drogas

Por: Polícia Civil do Pará

A Polícia Civil incinerou, nesta sexta-feira (28), 680 quilos de drogas, mediante autorização judicial, na sede de uma indústria de cerâmica localizada na Rua Manoel de Souza, bairro Pedreirinha, município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém. As drogas destruídas nos fornos da empresa, em maioria, pedras de óxi de cocaína, e ainda pasta base e maconha, foram apreendidas durante operações realizadas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil, e por Seccionais da Grande Belém, em 2013 e ao longo de 2014. As apreensões foram realizadas na capital e no interior do Estado. Ao todo, foram destruídas, este ano, mais de uma tonelada e meia de drogas.
A incineração foi presidida pelo delegado Hennison Jacob, diretor da DRE, unidade policial vinculada à Diretoria de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil. Todas as drogas apreendidas passaram por análises de constatação e pesagem das drogas feitas pelas peritas criminais Kadyja Borges e Luciana Mello, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. A promotora de Justiça de Crimes de Entorpecentes, Anette Macedo Alegria, acompanhou a incineração representando o Ministério Público do Estado. Ela explica que a presença do MPE na queima da droga é prevista pela lei 11.343/2006, que determina a presença de um promotor de Justiça na incineração de entorpecentes.
A destruição das drogas foi acompanhada pela chefe da Divisão de Controle de Drogas e Medicamentos, da Vigilância Sanitária Estadual, Elykarla Silva da Conceição, responsável pela fiscalização do procedimento. De acordo com o delegado Hennison Jacob, entre as drogas que serão incineradas está a apreensão de mais de 60 quilos de cocaína que estavam escondidos dentro do motor de um caminhão interceptado em Nova Timboteua, nordeste paraense, no último dia 11. Na ocasião, foi preso em flagrante o caminhoneiro Jeverson de Souza, 27 anos, que conduzia o veículo desde o Estado de Mato Grosso até o Pará. Somente no primeiro semestre deste ano, quase uma tonelada de drogas apreendidas em operações policiais de combate ao tráfico de drogas, realizadas pelo Sistema de Segurança Pública do Pará, foram incineradas. - http://www.ormnews.com.br/



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119º aniversário de Anna Freud, filha de Sigmund Freud, é celebrado em Doodle do Google (Foto: Reprodução/Google)

Anna Freud, pioneira da psicologia infantil e filha de Sigmund Freud o "pai da psicanálise", recebeu uma homenagem em um colorido Doodle do Google nesta quarta-feira (3). Nascida em 3 de dezembro de 1895 em Viena, na Áustria, a sexta filha de Sigmund e Martha completaria seu aniversário de 119 anos.Anna focou seus estudos principalmente no tratamento de crianças, dando início à psicanálise infantil. Seu primeiro caso de análise foi W. Ernest Freud, um sobrinho que tratou em duas ocasiões. O doodle colorido faz referência à sua relação com o mundo infantil e lúdico na terapia voltada para as crianças.
Anna era a filha mais nova de Freud e é a única de seus seis filhos a seguir estudando a psicanálise.
Anna teve grandes divergências com Melanie Klein, psicanalista dissidente do freudismo ortodoxo e iniciou os estudos sobre a obra de seu pai ainda bem jovem, aos 13 anos de idade, quando começou a participar de discussões semanais sobre as ideias e teorias psicanalíticas e análise de casos.
Após um início de carreira como professora, ela deixou a profissão devido a problemas de saúde e passou a acompanhar mais de perto os passos de seu pai nos anos após a primeira guerra mundial. 
Anna Freud tornou-se membro da Sociedade Psicanalítica de Viena em 1922 e tornou-se diretora do Instituto de Formação Psicanalítica de Viena em 1935, seguindo os passos do pai.
Após a família Freud fugir da Áustria em razão do aumento da perseguição dos judeus pelos nazistas, Anna continuou com o seu trabalho em Londres, além de cuidar do pai, então gravemente doente devido a um câncer. Sigmund Freud morreu aos 83 anos. Já sua filha, viveu um pouco mais e faleceu aos 86 anos, em Londres.Ler mais em:http://www.techtudo.com.br/




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Altamira e Porto Velho são campeãs de desmatamento
Orla do rio Xingu na cidade de Altamira, campeã de desmatamento (©Zé Gabriel/Greenpeace)


Foi divulgado no último dia 26 que o desmatamento na Amazônia caiu 18% em relação ao período anterior, de acordo com o PRODES, projeto de monitoramento da Floresta Amazônica via Satélite. Essa até poderia ser uma notícia boa, não fosse a dimensão gigante dos números que ainda são registrados. Entre agosto de 2013 e julho de 2014 foram desmatados 4.848 km2, o equivalente a mais de 690 mil campos de futebol.

Mato Grosso, Pará e Rondônia, respectivamente, são os estados que mais concentram áreas de desmatamento nesse período. Fazem parte do famoso “arco do desmatamento, região onde a pressão da expansão agropecuária sobre a floresta Amazônica é mais intensa. O Pará tem seis municípios entre os dez primeiros no perverso
 ranking do desmatamento, incluindo o primeiro lugar, que pertence a Altamira.

Quase 30 mil hectares de floresta foram derrubados entre agosto de 2013 e julho de 2014 em Altamira. Além de ser o maior município do Brasil, também é o centro urbano mais impactado pela obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, iniciada em 2011. Com mais de 20 mil hectares desmatados, Porto Velho é a segunda cidade do ranking do PRODES. Assim como o primeiro colocado, a capital de Rondônia também é atingida pela construção de duas usinas hidrelétricas: Jirau e Santo Antônio, iniciadas respectivamente em 2010 e 2008 e  já em operação parcial.
 

Os números indicam que a tendência de aumento do desmatamento estão entre os principais impactos da construção de grandes hidrelétricas na Amazônia. Não apenas por causa da derrubada da floresta propriamente dita para a realização das obras, mas também pelas transformações sociais que ocorrem nas regiões, sobretudo a explosão populacional. Além das consequências ambientais indiretas, o aumento repentino da população também atinge as cidades e seus serviços públicos, como moradia, saúde e educação.
 

O canteiro de obras Belo Monte, por exemplo, recebeu 28 mil operários em quatro anos. Para efeito de comparação, a cidade de Altamira contava com 99 mil habitantes, segundo o Censo de 2010. Atualmente, estima-se que a população da cidade chegue a 120 mil pessoas. Já Porto Velho, em decorrência principalmente da construção de Jirau e Santo Antônio,  viu sua população saltar de 428 mil em 2010 para 494 mil, de acordo com o IBGE.
Muitas dessas migrações são movidas pela expectativa de crescimento da economia local, que dificilmente se realiza de forma sustentável e tem como efeitos colaterais a especulação de terras, a grilagem e os conflitos fundiários – todos fiéis parceiros do desmatamento. Nessas áreas, nem mesmo as Unidades de Conservação são poupadas. Os dados do PRODES mostram áreas de desmatamento ao redor da UCs, que contam com pouco apoio de fiscalização do Estado.
O crescimento do desmatamento em regiões da Amazônia que recebem grandes obras de hidrelétricas e estradas sinaliza que os planos de mitigação dos seus impactos das não estão surtindo efeito, ou não estão sendo cumpridos como deveriam. Um exemplo de plano que não parece estar sendo efetivo é o “BR-163 sustentável”, lançado em 2006, que atenuaria as consequências negativas do asfaltamento da rodovia que liga os estados do Pará e Mato Grosso. Boa parte do desmatamento nos municípios paraenses de Altamira e de Novo Progresso acontece ao longo da rodovia, marcada pela extração ilegal de madeira e por conflitos fundiários. Além disso, unidades de conservação na região estão entre as mais impactadas, como as Florestas Nacionais Altamira e do Jamanxim e a Área de Proteção Ambiental do Tapajós. Juntas, as três áreas somaram mais de 10 mil hectares de desmatamento no período.
Se por um lado as grandes hidrelétricas da Amazônia aparecem como vetores para o aumento do desmatamento, por outro lado as Terras Indígenas se firmam como fortes aliadas da preservação. Apenas 1,5% do desmatamento total do último ano, equivalente a 69 km2, ocorreu em Terras Indígenas. Mais uma demonstração de que demarcá-las e garantir sua integridade é uma estratégia fundamental para a proteção da floresta.
 greenpeace.org.

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Fim da Amazônia prejudicaria agricultura de EUA e China
 Se a Amazônia fosse desmatada por completo, os problemas climáticos que a ausência da floresta causaria para a agricultura seriam sentidos nos Estados Unidos ou até mesmo a China, afirma um novo estudo.
No trabalho, que integra as simulações digitais sobre o clima global realizadas na última década, a climatologista Deborah Lawrence, da Universidade da Virgínia (EUA), delineia pela primeira vez um 
Além de simular como seria a destruição da Amazônia, a cientista americana também considera o que aconteceria se as florestas da bacia do Congo e do Sudeste asiático fossem completamente desmatadas. Os resultados foram puplicados em artigo na revista "Nature Climate Change".
"Para todas as grandes florestas devastadas, impactos seriam sentidos muito longe", diz Lawrence. Esses efeitos, chamados pelos cientistas de "teleconexões", fariam o desmatamento da Indonésia, por exemplo, afetar a Turquia, ou desmatamento do Congo afetar a França.
"Muitos estudos diferentes dizem que o Meio-Oeste dos EUA, onde nós americanos produzimos nossa comida, pode sofrer, com a destruição da Amazônia", afirma.
Além de causar problemas como secas prolongadas ou tempestades, um planeta desmatado teria uma cota extra de aquecimento global, diz a cientista. Por causa do desequilíbrio no ciclo hidrológico global, o planeta ficaria 0,7°C mais quente em média –sem contar o aquecimento que seria causado por todo o CO2 emitido pelas áreas desmatadas. Isso equivaleria a todo o aquecimento verificado desde 1850.
"Evaporação nas florestas captura uma parte da radiação solar na forma de um calor latente, que é transportado acima até a troposfera, e então liberado a cerca de 5 km de altitude", explica Anastassia Makarieva, do Instituto de Física Nuclear de São Petersburgo (Rússia).
"Se a floresta é destruída, há menos evaporação, e parte maior da energia solar se converte em radiação emitida para a superfície da Terra."
Desmistificando a ideia de que a Amazônia seria o "pulmão do mundo", Lawrence afirma que ela está mais para "glândula sudorípara" do mundo, porque refresca o planeta por evaporação.

BOMBA BIÓTICA
Makarieva descreveu, ao lado do físico Victor Gorshkov, alguns dos fenômenos simulados nos novos modelos de computador. Notadamente, a dupla consolidou o conceito de "bomba biótica", o mecanismo pelo qual florestas puxam umidade do oceano para dentro dos continentes.
Alterações nesse fenômeno, diz Lawrence, acabam eventualmente perturbando também os padrões globais de circulação atmosférica, e daí começariam a aparecer as teleconexões climáticas.
Cientistas como Antonio Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, defendem que esse tipo de problema já está ocorrendo, e que a seca paulista está ligada ao desmate na Amazônia.
Modelos climáticos, porém, indicam que isso só começaria a surgir a partir de 40% de desmatamento da floresta (hoje está em cerca de 20%). "Acho que é possível, mas não apostaria minha vida nisso", diz Lawrence.





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Dilma elege a educação como “a prioridade das prioridades” do segundo mandato
 
Dilma durante a posse em Brasília – Foto: Marcelo Carmargo/Agência Brasil
Agência Brasil
A presidente Dilma Rousseff disse na cerimônia de posse no Congresso Nacional, que o lema do novo governo será “Brasil: pátria educadora”.
Ela caracterizou o lema como simples, direto e que reflete com clareza qual será a prioridade do governo, além de sinalizar o setor para o qual devem convergir os esforços de todas as suas áreas.
“Estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar em todas as ações do governo um sentido formador, uma prática cidadã”, explicou, ao acrescentar que só a educação liberta um povo e abre portas para o futuro.
Dilma defendeu um ensino de qualidade em todos os níveis de formação e para todos os segmentos da sociedade. A presidenta destacou que a expectativa é que, ao longo deste novo mandato, o setor comece a receber volumes mais expressivos de recursos oriundos dos royalties do petróleo e da exploração da camada pré-sal.
“Buscaremos, em parceria com os estados, efetivar mudanças curriculares e aprimorar a formação dos professores” disse, ao avaliar ser esta uma área frágil no sistema educacional brasileiro. A presidenta prometeu dar atenção especial ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e ao Programa Jovem Aprendiz. “O Brasil vai continuar como país líder no mundo em políticas sociais transformadoras”.

Por Agência Brasil
Ministros do novo governo de Dilma


Ministério da Economia
 Joaquim Levy
Joaquim Levy é PhD em economia pela Universidade de Chicago, famosa pela defesa do liberalismo econômico. Antes da nomeação, atuava como diretor do Bradesco. Levy trabalhou no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Interamericano de Desenvolvimento. No Brasil, foi secretário do Tesouro Nacional entre 2003-2006, durante o governo Lula. Na época, chegou a entrar em confronto com a própria Dilma, que era ministra da Casa Civil, quando fez parte de uma equipe do Ministério da Fazenda que recomendou controle de gastos públicos e limite a despesas de programas sociais. Após sair do governo, foi secretário do Estado da Fazenda do Rio, durante o primeiro mandato do governador Sérgio Cabral. Em 2012, apareceu em fotos divulgadas por Anthony Garotinho para criticar o governo Cabral. As fotos, feitas em 2009 em Paris, mostravam Cabral e vários membros do governo, entre eles Levy, ao lado do empresário Fernando Cavendish, o dono da construtora Delta acusado de corrupção. Levy saiu do governo Cabral em 2010 após defender cortes de gastos públicos e, por isso, entrar em atrito com o governo.
Banco Central do Brasil
- Alexandre Tombini (sem filiação)
Alexandre Tombini é um dos ministros que Dilma decidiu manter no governo. Ele foi nomeado presidente do Banco Central em 2010 e continua no cargo desde então. Tombini é economista, com PhD pela Universidade de Illinois. Antes de ser nomeado para o BC, atuou como assessor no Ministério da Fazenda e foi o representante brasileiro no Fundo Monetário Internacional (FMI). Durante seu período no BC, foi responsável pela política de diminuição de juros, com a taxa Selic chegando a 7,25% em 2012. No entanto, recebeu fortes críticas pela forma como o Banco Central estava controlando a inflação, que voltou a subir nos últimos anos.
Ministério do Planejamento
 - Nelson Barbosa (sem filiação),
Nelson Barbosa é economista e professor da FGV, com Ph.D pela New School for Social Research, de Nova York. Ele já exerceu diversos cargos na esfera pública, com passagens pelo Banco do Brasil, BNDES e Ministério da Fazenda. Seu último cargo público foi de secretário-executivo no Ministério da Fazenda, entre 2011-2013. Barbosa já está trabalhando com Dilma desde novembro, quando foi nomeado assessor especial para fazer a transição de política econômica ao lado do futuro mininstro da Fazenda, Joaquim Levy. Barbosa disse que trabalhará para adequar o orçamento no ano que vem e aumentar as taxas de investimento e produtividade da economia.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
- Armando Monteiro (PTB-PE),
Formado em Administração e Direito, Armando Monteiro atua na política desde 1990. É atualmente senador pelo Estado de Pernambuco e foi eleito por três vezes deputado federal. Em 2014, disputou as eleições para o governo de Pernambuco, mas foi derrotado. No setor industrial, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre 2002-2010. Sua passagem pela CNI faz com que seja visto com reservas pelo setor sindical.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Kátia Abreu (PMDB-TO),
Atualmente senadora pelo Tocantins, Kátia Abreu entrou no mundo do agronegócio após a morte de seu marido em um acidente de avião, em 1987. Hoje, é uma das maiores pecuaristas do país. Entrou para a política em 1998, eleita deputada pelo extinto PFL. Foi eleita senadora em 2006, e reeleita no ano passado. Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu se tornou líder da bancada ruralista no Congresso e é conhecida pela defesa de posições polèmicas sobre as políticas ambientais, reforma agrária e demarcação de terras indígenas. Em 2010, durante os acalorados debates do Código Florestal, foi apelidada de "Miss Desmatamento" pela ONG Greenpeace. Kátia Abreu fez oposição ao governo Lula, mas se aproximou do PT durante o governo Dilma após deixar o DEM (ex-PFL) em 2011. Atualmente, está no PMDB.
  Helder Barbalho (PMDB-PA),
Helder Barbalho é filho de Jader Barbalho, importante cacique político do PMDB do Pará que foi senador – e teve que renunciar ao mandato envolvido em acusações de corrupção. Um dos mais jovens ministros nomeados, Helder foi vereador e deputado estadual e prefeito de Ananindeua, região metropolitana de Belém. Este ano, disputou as eleições para o governo do Pará, mas foi derrotado por Simão Jatene. Além da trajetória política, ele apresenta um programa de rádio em uma emissora local.
Ministério da Educação
Cid Gomes (PROS-CE),
Governador do Ceará, está encerrando seu segundo mandato. Em outubro de 2013, Cid Gomes e seu irmão Ciro Gomes deixaram o PSB para entrar no recém-criado PROS. A troca ocorreu porque não concordavam com o rompimento com o governo federal e a candidatura própria do PSB à Presidência, com Eduardo Campos. Cid afirmou que se manteria fiel à presidente Dilma Rousseff e trabalhou na reeleição da petista. O Programa de Alfabetização na Idade Certa, que desenvolveu como prefeito de Sobral (1997 a 2004), inspirou o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa, do governo federal. Logo após ser nomeado, 
Cid afirmou que a prioridade à frente do Ministério da Educação será o ensino médio. O PROS obtém com a nomeação de Cid um ministério que era comandado por nomes do PT desde o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
 Aldo Rebelo (PCdoB),
Jornalista e deputado federal eleito por cinco mandatos consecutivos, comandou o Ministério do Esporte por três anos, de outubro de 2011 até agora. No período, entrou em atrito com a Fifa e a organização da Copa do Mundo no Brasil – que, ao fim, foi considerada um evento bem sucedido. Em seu trabalho legislativo, foi relator do novo Código Florestal, quando foi bastante criticado por ambientalistas. À frente do Ministério de Ciência e Tecnologia, provavelmente deverá se envolver outra vez no debate com esse setor em questões como os incentivos às pesquisas e ao desenvolvimento de soluções para o Brasil enfrentar as consequências do aquecimento global.
Jaques Wagner (PT-BA),
Jaques Wagner está na política desde o final da década de 1960, quando atuava no movimento estudantil. Foi perseguido pela ditadura militar e se tornou um dos fundadores do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Durante o governo Lula, foi ministro do Trabalho e assumiu a Secretaria de Relações Institucionais em meio à crise do mensalão. Wagner foi eleito governador da Bahia em 2006, foi reeleito e conseguiu, em 2014, eleger o seu sucessor, o também petista Rui Costa.
Ministério das Cidades
Gilberto Kassab (PSD-SP),
E o ex-prefeito de São Paulo chegou à Esplanada dos Ministérios. Gilberto Kassab fundou o PSD em 2011, deixando o DEM e a oposição. Com ele, migraram muitos de seus partidários em direção à base aliada. Ex-opositor ao PT, reforçou o governo no Congresso nos últimos anos. Hoje o PSD tem 45 deputados federais. Apesar de ter perdido cadeiras nas últimas eleições – elegeu 37 em outubro –, continuará como uma grande força na Câmara, sendo a quarta maior bancada da Casa, atrás de PT, PMDB e PSDB.
Ministério de Minas e Energia
Eduardo Braga (PMDB-AM),
O líder do governo no Senado substituirá Edison Lobão. O senador tem bom trânsito com a ala rebelde do PMDB, bastante ativa neste ano eleitoral. Durante os últimos dois anos, Eduardo Braga foi o responsável pela articulação política entre o Planalto e o Senado. Entre os projetos em que atuou pela vitória do governo, destaca-se a aprovação do Código Florestal. Governador do Amazonas de 2003 a 2010, acabou derrotado em 2014 pelo atual governador
Ministério do Esporte
George Hilton (PRB-MG),
O PRB foi trocado da Pesca para o Esporte, que era há 12 anos comandado pelo PCdoB, deslocado para a pasta de Ciência e Tecnologia. George Hilton está em seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados e, na página da Casa, tem como profissões: radialista, apresentador de televisão, teólogo e animador. Ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, George Hilton comandará uma pasta que continuará sob os holofotes com a aproximação da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
Ministério do Turismo
Vinícius Lages (PMDB-AL),
Vinícius Lages é doutor em sócio-economia na França e, antes de entrar para o governo, atuava na gerência do Sebrae. Assumiu o Ministério do Turismo em março de 2014, quando a presidente Dilma fez uma reforma ministerial para permitir que ministros saíssem do governo para disputar as eleições. Uma escolha técnica, já que foi representante no Conselho Nacional do Turismo entre 2003 e 2007, a nomeação de Lages irritou o PMDB, que boicotou a posse em março. No entanto, Lages contou com o apoio de um dos principais nomes do partido, o senador Renan Calheiros, e é hoje filiado ao próprio PMDB.
Secretaria de Portos
Edinho Araújo (PMDB-SP),
Edinho Araújo comandará a secretaria especial com status de ministério criada em 2007. O deputado federal – reeleito para seu quarto mandato – é um nome do grupo do vice-presidente da República, Michel Temer, no PMDB paulista. Vice-líder do partido na Câmara, relatou a lei que criou a Comissão nacional da Verdade.
Secretaria de Aviação Civil
Eliseu Padilha (PMDB-RS),
O vice-presidente Michel Temer abriu mão de ter na pasta com status de ministério Moreira Franco, mas obteve a nomeação de um dos seus aliados mais próximos: Eliseu Padilha. Membro do partido deste 1966, quando ainda era MDB, atualmente, Eliseu Padilha comandava a Fundação Ulysses Guimarães. O nome do novo ministro enfrentou resistência do Planalto, 
conforme noticiou o G1. O peemedebista foi ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001, quando deixou a pasta após ser acusado de receber propina. O processo foi arquivado. Nas campanhas presidenciais de 2002 e 2006, apoiou o PSDB. Neste ano, atuou fortemente no Rio Grande do Sul, pela reeleição de Dilma.
Secretaria de Igualdade Racial
Nilma Lino Gomes (sem filiação),
Nilma Gomes é pedagoga e socióloga, com doutorado pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Em 2013, se tornou a primeira mulher negra a assumir o comando de uma universidade federal, quando se tornou reitora da Unilab, no Ceará. Antes disso, atuou na promoção da política de cotas da UFMG.
Controladoria-Geral da União
Valdir Simão (sem filiação),
Valdir Simão assume o lugar de Jorge Hage na Controladoria-Geral da União – o órgão responsável por fiscalizar os outros ministros e investigar denúncias de corrupção no governo. Escolha técnica, Simão é auditor de carreira na Receita Federal. Ele já trabalhou no governo Dilma, entre 2011 e 2013, como secretário-executivo do Ministério do Turismo.
Ministério dos Transportes
Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP),
Antonio Carlos Rodrigues é advogado e empresário. Vereador pelo quarto mandato consecutivo em São Paulo, ele assumiu, em 2013, uma vaga no Senado por ser suplente de Marta Suplicy. Rodrigues foi um dos principais articuladores do apoio do PR à candidatura de Dilma Rousseff. Em sua passagem pelo Senado, aprovou uma lei sobre a clareza das bulas de remédio
Na área de transportes, teve como experiência uma passagem pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU). Em 2012, foi um dos nomes em um escândalo na Câmara Municipal em São Paulo, quando vereadores foram acusados de permitir que funcionários marcassem presença por eles nas votações, evitando assim o desconto por dia ausente. Ele nega a acusação.
Ministério da Integração Nacional
Gilberto Occhi (PP),
Gilberto Occhi é advogado e, atualmente, ocupa o cargo de ministro das Cidades. Filiado ao PP, ele passará ao Ministério de Integração Nacional. Occhi era funcionário de carreira da Caixa antes de entrar para o governo, passando por cargos no Espírito Santo, Sergipe, Alagoas, até chegar à vice-presidência de Governo do banco.
 Reportagem de ÉPOCA de março de 2014 mostra como o ministro se envolveu em um processo e teve que indenizar uma cliente da Caixa por constrangê-la.
Secretaria - Geral da Presidência da República
Miguel Rossetto (PT-RS),
Miguel Rossetto é sindicalista filiado ao PT do Rio Grande do Sul. Foi ministro do Desenvolvimento Agrário nos governos Lula e Dilma, e só deixou o ministério para atuar na campanha de reeleição de Dilma. A escolha de Rossetto é uma forma de Dilma tentar apaziguar os ânimos dos petistas após a nomeação da senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura, já que, no Ministério do Desenvolvimento Agrário, adotou uma política voltada mais para os pequenos agricultores, e não pelo agronegócio.
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Patrus Ananias (PT-MG),
Patrus Ananias é advogado e um dos fundadores do PT em Minas Gerais. Foi prefeito de Belo Horizonte entre 1993 e 1997, deputado federal e ministro do Desenvolvimento Agrário no governo Lula. Durante sua gestão, ficou responsável pela implementação do programa Bolsa Família. Em 2010, saiu do ministério para concorrer ao governo de Minas, mas perdeu para Antônio Anastasia (PSDB). Ananias tem proximidade com lideranças do PT, como o presidente Lula, e com movimentos sociais, como o MST.
Ministério das Comunicações
Ricardo Berzoini (PT-SP),
Ricardo Berzoini é engenheiro e deputado federal pelo PT por quatro mandatos consecutivos. Foi ministro da Previdência durante o governo Lula e depois assumiu o Ministério do Trabalho. Em 2005, foi eleito presidente nacional do PT. Durante a campanha eleitoral de Dilma, Berzoini foi um dos principais defensores da discussão da regulação da mídia, proposta que pode colocar em andamento no Ministério das Comunicações.
Ministério de Relações Institucionais
Pepe Vargas (PT-RS),
Pepe Vargas é médico e político filiado ao PT desde a década de 1980. Começou na carreira política ainda na ditadura, fazendo oposição aos militares no MDB. Filiou-se ao PT e foi eleito vereador, deputado estadual, federal e prefeito de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, entre 1997 e 2005. Foi ministro do Desenvolvimento Agrário por dois anos durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff.
Ministério da Previdência
Carlos Gabas (PT-SP),
Carlos Gabas é contador e funcionário de carreira do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Está no Ministério da Previdência desde o governo Lula, atualmente no cargo de secretário-executivo, mas já assumiu de forma interina, em algumas ocasiões, o Ministério. Gabas ganhou fama por um episódio inusitado com a presidente Dilma. Em 2013, Dilma driblou a segurança presidencial e saiu junto com Gabas para um passeio de moto em Brasília.
Ministério da Cultura
Juca Ferreira (PT-SP),
Juca Ferreira, 65 anos, é sociólogo e já assumiu a pasta entre 2008 e 2010 no governo Lula. Na época, com seu perfil polêmico, decidiu nomear Ana de Hollanda, apesar de um movimento no setor cultural que pleiteou o "Fica Juca". Antes de assumir o ministério, Juca havia sido secretário-executivo da pasta durante a gestão de Gilberto Gil, de 2003 e 2008. Em 2012, Ferreira foi nomeado secretário de Cultura da cidade de São Paulo, na gestão de Fernando Haddad (PT).Juca vai assumir o lugar de Ana Cristina da Cunha Wanzeler, que ocupava o ministério de forma interina depois da saída da senadora Marta Suplicy (PT-SP). A ex-ministra, aliás, criticou a escolha de Juca Ferreira,
 
Ministério das Relações Exteriores
Mauro Vieira (sem filiação),
O diplomata Mauro Vieira foi uma das últimas novidades anunciadas pela presidente na reforma ministerial e assumirá a direção do Itamaraty.  Vieira é o atual embaixador do Brasil em Washington e troca de posto com o ministro Luiz Alberto Figueiredo, que está no cargo desde 2013 e deixa a Esplanada para assumir a embaixada brasileira nos EUA. Advogado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele já serviu no Uruguai, México e na França, além de ter atuado como chefe de gabinete do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
Advocacia-Geral da União
Luís Inácio Adams (sem filiação),
O advogado foi reconduzido ao cargo que ocupa desde 2009, ainda durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele sucedeu José Antonio Dias Toffoli, que deixou o cargo para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Na AGU, Luís Inácio Adams atuou no recurso ao STF que pediu o corte dos supersalários do Legislativo e defendeu Lula da multa por fazer campanha para a então candidata Dilma Rousseff. Em 2012, passou por crise quando o nome de seu advogado-geral adjunto, José Weber Holanda, esteve envolvido nos escândalos da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.
Secretaria de Assuntos Estratégicos
Marcelo Neri (sem filiação),
Outro ministro reempossado, Marcelo Neri, ocupado o cargo desde março de 2013. Ele ocupou o cargo concomitantemente com a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) até 2014. Neri é PhD em economia pela Universidade de Princeton, mestre e bacharel em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e professor da Fundação Getulio Vargas. Seu livro "A Nova Classe Média"  foi indicado ao prêmio Jabuti de 2012.
Casa Civil
Aloizio Mercadante (PT-SP),
Aloizio Mercadante segue no comando da Casa Civil, posição que ocupa desde fevereiro de 2014. O ministro já liderou as pastas de Ciência, Tecnologia e Inovação de 2011 a 2012 e da Educação, quando substituiu Fernando Haddad (PT) para que o partidário disputasse a prefeitura de São Paulo. Anteriormente, Mercadante teve experiência legislativa. Foi senador pelo estado de São Paulo entre 2003 e 2010 e deputado federal pelo estado por dois mandatos (1991-1995 e 1999-2003).
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Tereza Campello (sem filiação),
A economista formada pela Universidade Federal de Uberlândia continuará no cargo que ocupa desde 1º de janeiro de 2011, no primeiro mandato da presidente Dilma, substituindo Patrus Ananias. Ela está em Brasília desde 2002, quando participou da equipe de transição do ex-presidente Lula. Durante os anos, atuou na Casa Civil e tocou projetos como Plano Nacional de Mudanças Climáticas e Territórios da Cidadania.
Secretaria de Comunicação Social
Thomas Traumann (sem filiação),
O jornalista é mais um dos ministros que Dilma decidiu manter no governo. Em fevereiro do ano passado, com a saída da ministra-chefe Helena Chagas, Thomas Traumann assumiu a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, tornando-se o responsável pela área de comunicação do governo. Natural do Paraná, Traumann deixou as redações de jornal em 2008 para trabalhar na área de assessoria de imprensa. Passou por alguns dos principais meios de comunicação do país, incluindo a Revista Época. Durante a cobertura do escândalo do mensalão, publicou a entrevista em que o então presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, detalhou como recebeu malas de dinheiro de Marcos Valério, a mando do PT. Traumann coordenou a assessoria de imprensa do ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e foi assessor especial da Secom.
Gabinete de Segurança Institucional
José Elito Carvalho Siqueira (sem filiação),
O general José Elito Carvalho Siqueira permanece no cargo que garante a segurança pessoal da presidente, o vice, e seus familiares, além da guarda de palácios presidenciais. Aos 68 anos, ele continua também a ser referência para a eleita em assuntos militares e de segurança. Antes de assumir a pasta em 2011, foi chefe de Preparo e Emprego do Ministério da Defesa. Também comandou a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) em 2006 e 2007.
Secretaria de Direitos Humanos
Ideli Salvatti (PS-SC),
Ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) desde abril do ano passado, Ideli Salvatti continua no cargo no próximo governo. Antes de assumir o posto atual, Ideli comandou o Ministério da Pesca e Aquicultura, de janeiro a junho de 2011, quando foi deslocada para a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Lá permaneceu por quase três anos até ser removida para a SDH. Ex-senadora pelo PT de Santa Catarina, ela foi líder do governo no Congresso durante o governo do presidente Lula.
Ministério da Justiça
José Eduardo Cardozo (PT-SP),
O advogado José Eduardo Cardozo permanece no cargo que ocupa desde 2011, quando assumiu após ser um dos coordenadores da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Antes disso, o paulistano foi deputado federal por duas vezes, a última vez em 2006, e vereador pela capital paulista por três mandatos.
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Eleonora Menicucci (PT),
A professora e socióloga Eleonora Menicucci, atual ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM), no cargo desde 2012, continua no segundo mandato da presidente. Foi pró-reitora de extensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) antes de atender o convite de Dilma para fazer parte do governo. Ex-companheira de cela da presidente nos calabouços da ditadura militar, afirmou, 
em entrevista a ÉPOCA em março do ano passado, que o governo da primeira mulher eleita presidente da República contribui para extinguir o machismo que ainda predomina no Brasil.

Ministério do Meio Ambiente
Izabella Teixeira (sem filiação),
A bióloga Izabella Teixeira permanece no comando do Ministério do Meio Ambiente. Ela assumiu, em 2010, após a Carlos Minc deixar o cargo para concorrer a uma vaga de deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Formada em biologia pela Universidade de Brasília e funcionária de carreira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), durante sua gestão, ocorreu a aprovação do Novo Código Florestal e a construção da Usina de Belo Monte, ações que foram duramente criticadas por organizações ambientalistas. Em compensação, o país registrou as menores taxas de desmatamento da Amazônia Legal.
Ministério do Trabalho e Emprego
Manoel Dias (PDT),
Atual ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias será mantido no cargo pela presidente Dilma Rousseff. Com isso, o PDT, partido que ajudou a fundar com Leonel Brizola, seguirá a tradição de comandar a pasta. Catarinense, Dias assumiu o cargo em março de 2013, quando entrou para substituir Brizola Neto. Desde então, enfrentou denúncias de irregularidas no Ministério. Ele sempre negou as suspeitas e foi mantido no cargo sem que nenhuma denúncia fosse apresentada formalmente à Justiça. Atualmente é secretário-geral do PDT e presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, de estudos políticos.
Ministério da Saúde
Arthur Chioro (PT-SP),
O ministério da Saúde também terá continuidade de gestão. O médico Arthur Chioro permanece na direção da pasta. Professor universitário, com mestrado e doutorado em saúde coletiva nas universidades de Campinas e São Paulo, assumiu o cargo interinamente após a saída de Alexandre Padilha, que concorreu ao governo de São Paulo nas eleições de 2014. Em sua gestão, aprofundou e implementou o programa Mais Médicos e ampliou as leis de combate ao fumo, proibindo fumo em muitos lugares públicos.
Secretaria da Micro e Pequena Empresa
Guilherme Afif Domingos (PSD),
O empresário continua no ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que chefia desde a criação do órgão em 2013. Entre 2011 e 2014 foi vice-governador do Estado de São Paulo. Afif foi deputado federal constituinte, ex-presidente do Conselho do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e por duas vezes presidente da Associação Comercial de São Paulo. Ele também tentou concorrer a cargos eletivos, foi candidato ao Senado por duas vezes, a última em 2006, e concorreu à Presidência da República em 1989.

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JORNALISMO POLÍTICO
Reciclando a cobertura política
Por Luciano Martins Costa em 02/01/2015 na edição 831
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 2/1/2015 
Os principais jornais do país capricham na cobertura da cerimônia de posse da presidente da República, Dilma Rousseff, em seu segundo mandato. A reinauguração do governo petista mereceu nas edições de sexta-feira (2/1) um pouco mais de volume e densidade noticiosa do que a primeira posse de Dilma, em janeiro de 2011.
A própria imprensa faz algumas comparações com o evento de quatro anos atrás, mas aproveita a chance para explorar o escândalo da Petrobras e as dificuldades contábeis do governo.
Em 2011, Dilma assumiu com a fama de boa gestora, de uma “gerentona” rigorosa, mas, em termos políticos, a imprensa havia tentado colar nela a depreciativa nominação de um “poste” plantado pelo seu antecessor, o ex-presidente Lula da Silva. Duvidava-se de que seria capaz de dominar o complicado jogo das alianças que condiciona o exercício do poder em Brasília.
Na nova versão, a imprensa reconhece que a presidente implantou sua marca pessoal, distanciando-se da matriz onde nasceu sua candidatura, e procura explorar supostas divergências entre ela e seu mentor. Assim, o noticiário passa ao leitor a ideia de que Dilma sofre pressões do grupo político liderado por Lula da Silva, por admitir uma receita próxima do ideário tido como neoliberal para superar o déficit circunstancial no Tesouro e indicadores negativos em alguns aspectos da economia.
De passagem, aqui e ali alguns artigos e editoriais afirmam que as primeiras medidas anunciadas pelo Planalto contradizem promessas de campanha, embora algumas delas venham a atender recomendações da iniciativa privada vocalizadas pela própria mídia. Mas o que chama mais atenção na cobertura da posse é a diminuição do protagonismo da oposição nos cenários desenhados pelos jornalistas.
Basicamente, os jornais dedicam aos representantes oposicionistas apenas frases esparsas, negando-lhes a oportunidade de expor com clareza o que pensam dessa passagem do poder em um governo vergastado pelo escândalo da Petrobras e acossado por dificuldades nas contas públicas.
“Oposição selvagem”
A leitura cuidadosa dos três principais diários de circulação nacional mostra uma diminuição do espaço concedido rotineiramente aos representantes mais destacados da oposição. Seria um sintoma de que a imprensa hegemônica estaria recolhida para tratar as cicatrizes de mais uma derrota nas urnas? Ou a ausência de declarações retumbantes seria resultado simplesmente da falta do que dizer?
Para analisar o discurso predominante na mídia, é preciso observar as expressões que ancoram a mensagem central, e em geral esse processo de indução a certa interpretação dos fatos pode ser observado a partir de alguns pontos fixos: a manchete, um editorial e um ou dois artigos; também se pode acrescentar, eventualmente, a leitura de notas implantadas nas colunas de política para complementar essa constatação.
Assim, pode-se observar que os jornais procuram relacionar o discurso da posse presidencial ao reempacotamento de um velho produto, ou seja, tentam grudar no governo que se inaugura uma etiqueta de validade vencida. Além disso, os textos insistem em demonstrar um distanciamento entre a presidente que assume o segundo mandato e o ex-presidente que a lançou na carreira política.
O fato de o ex-presidente Lula da Silva ter participado discretamente da cerimônia de posse é apresentado como sinal de que alguma coisa não vai bem nas relações entre eles. Para complementar essa versão, usa-se o artifício das notas curtas que relatam descontentamentos nas bases do partido com algumas nomeações para o ministério.
Também é interessante observar como os jornais reduziram as citações do senador Aécio Neves, que até a semana passada era apresentado como líder da oposição. Até o cariocaO Globo, que nunca negou respaldo ao senador mineiro, o coloca em segundo plano. O personagem principal da oposição, na nova versão da imprensa, é o governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Estado de S. Paulo dedica um longo texto à disputa entre os dois, mas afirma que Aécio personifica uma “oposição selvagem”, lembra que sua passagem pelo Senado foi pouco expressiva, enquanto apresenta Alckmin como o nome natural para disputar a presidência em 2018. Já a Folha de S. Paulo praticamente ignorou o senador mineiro.
Terá mudado a imprensa ou a política?
Nem uma coisa nem outra: o que parece novo é apenas material reciclado.


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Secretaria de Saúde leva atendimento domiciliar à pacientes de Xinguara

Sem sair de casa, o aposentado Adson Silva, recebe o acompanhamento das equipes de saúde de Xinguara, há cerca de um ano ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e desde então possui limitações físicas e precisa de acompanhamento. Nesta terça-feira (6), ele recebeu a equipe de saúde do Posto de Saúde da Família, Marajoara I.
Durante o atendimento a enfermeira, Eliane Galvão, aferiu a pressão arterial e passou orientações quanto à rotina do paciente. “Ele é hipertenso fazemos um trabalho de acompanhamento para que seja estabilizado” afirmou. A visita também foi acompanhada pela agente comunitária, Cleia Sousa.
O filho do aposentado, Jadson Costa, afirma que além da visita da equipe do PSF, seu Adson também recebe em casa o atendimento de um fisioterapeuta, fonoaudiólogo, entre outros profissionais da saúde. “Ainda bem que podemos contar com essa prestação de serviço, além disso, quando necessito levá-lo ao hospital para consultas um veículo da prefeitura realiza o transporte” declara.
O atendimento faz parte das ações da Secretaria de Saúde, que disponibiliza equipes de visita nas oito unidades de saúde do município, além dos atendimentos domiciliares realizados por profissionais do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), e do Programa Melhor em Casa.
“Esse serviço é importante para a manutenção e melhora da saúde dos pacientes que não possuem condições físicas de locomoção até as unidades de saúde. Somando o trabalho de todas as equipes, realizamos por mês, cerca de 600 atendimentos domiciliares” declarou Janaina Pereira, secretária de Saúde.
Para intensificar os atendimentos, em 2014 a Prefeitura Municipal adquiriu novos veículos para as visitas, no mês de outubro, implantou o Programa Melhor em Casa, que hoje conta com duas equipes. “Proporcionar condições de trabalho às equipes e aderir a programas que tragam benefícios a nossa população são sem dúvidas ações que valorizam os nossos pacientes. É assim que estamos trabalhando com a saúde pública em Xinguara, a nossa gestão sempre defendeu a bandeira de ofertar mais qualidade de vida a todos” declarou Osvaldinho Assunção, prefeito.
Ações que também trouxeram mais saúde para  Antônia, aos 65 anos, ela recebe constantemente a visita. As equipes iniciaram o atendimento domiciliar a 1 ano e meio quando a aposentada com complicações de diabetes teve uma das pernas amputadas. “Essas pessoas que nos visitam além das orientações médicas, remédios, nos trazem também alegria e ânimo, são verdadeiros anjos”, desabafou a aposentada. - http://www.xinguara.pa.gov.br/



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 ON 13/01/2015CATEGORIAS: CAPAGEOPOLÍTICAMUNDO


Autoria do atentado de Paris é suspeita. Mas ele certamente serve aos que pretendem atiçar as novas guerras “civilizatórias” do Ocidente
Por Manlio Dinucci, no Il Manifesto | Tradução: Antonio Martins | Imagem: Guido ReniArcângelo Miguel (1636)
Movem-se e disparam como verdadeiros comandos. Nada de rajadas, para não desperdiçar munição. Apenas um ou dois disparos em cada vítima, como o policial já ferido e liquidado no chão, com um só tiro, pelo assassino que passa a seu lado, volta ao carro e, antes de subir, recolhe com toda calma um tênis – que poderia servir de prova, por meio de análise do DNA.
No entanto, quando estes mesmos indivíduos, depois de darem mostra de uma preparação digna de um comando de forças especiais, mudam de veículo, “esquecem” no primeiro auto – segundo a versão da polícia – um documento de identidade. E assim, assinam oficialmente o atentado. Em poucas horas, o mundo inteiro conhecerá seus nomes e suas biografias: “dois delinquentes de pouca envergadura, radicalizados, conhecidos pela polícia e serviços de inteligência franceses”.
Diante dos fatos que estão sendo definidos como “o 11 de Setembro da França”, não é possível deixar de recordar o sucedido no 11 de Setembro norte-americano, quando – apenas algumas horas após o atentado contra as Torres Gêmeas – circularam os nomes e biografias das pessoas designadas como autores do atentado e integrantes da Al Qaeda. Também nos Estados Unidos, quando o presidente Kennedy foi assassinato, o suposto assassino foi descoberto de imediato. E algo idêntico ocorreu na Itália, no massacre da Piazza Fontana. É perfeitamente legítima, portanto, a suspeita de que, por trás do atentado ocorrido na França, possa estar o longo braço dos serviços secretos.
Os dois supostos autores da matança de Paris, se são precisas suas biografias, pertencem ao mundo subterrâneo criado pelos serviços secretos ocidentais – inclusive os da França –, que em 2011 financiaram, treinaram e armaram, na Líbia, diversos grupos islâmicos, pouco antes qualificados de terroristas.
Entre estes grupos, encontravam-se precisamente os primeiros núcleos do futuro Emirado Islâmico (ISIS). Segundo uma investigação do New York Times publicada em março de 2013, os serviços secretos ocidentais ofereceram-lhes armamento através de uma rede organizada pela CIA. Depois de haverem participado da derrubada de Muamar Kadhafi, foram enviados à Síria, para tentar derrocar o presidente Assad e posteriormente para atacar o Iraque, no momento exato em que o governo de Al-Maliki afastava-se do Ocidente e se aproximava de Pequim e Moscou.
O Emirado Islâmico, nascido em 2013, recebe financiamento da Arábia Saudita, Qatar, Kuwait e Turquia, países que além disso facilitam – junto com a Jordânia – o trânsito do grupo através de seus territórios. E não se deve esquecer que os países mencionados são, todos, aliados muito próximos dos Estados Unidos e demais potências ocidentais, incluindo a França. Isso não significa que a massa dos membros dos grupos islamitas, que frequentemente provêm de distintos países ocidentais, tenham consciência desta cumplicidade. De qualquer maneira, é altamente provável que se escondam, atrás dos terroristas, agentes secretos ocidentais e árabes, especialmente treinados na realização deste tipo de operações.
Enquanto se esperam novos elementos capazes de esclarecer a verdadeira origem do massacre perpetrado na França, parece lógico perguntarmos: Quem se beneficia com tudo isso?
A resposta pode ser deduzida do que declarou Nicolas Sarkozy, o mesmo que – quando presidente da França – foi um dos principais artífices do respaldo aos grupos islâmicos que participara na guerra de agressão à Líbia. Sarmkozy qualificou o atentado de Paris como uma “guerra declarada contra a civilização, que tem a responsabilidade de se defender”.
Busca-se assim convencer a opinião pública de que o Ocidente está em guerra contra aqueles que querem destruir a “civilização”. Implica que o Ocidente representa a “civilização” e, por isso, precisa defender-se, ampliando suas forças militares e enviando-as a todos os lugares onde surja esta “ameaça”.
Trata-se, assim, de converter a dor das massas pelas vítimas do massacre em mobilização a favor da guerra. O Davi, coberto em Florença com um véu negro, em sinal de luto, está chamado agora a empunhar a espada na nova "Santa" Cruzada.


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